O Congresso Trabalho Escravo Contemporâneo: Desafios e Perspectivas -
Novo cenário trabalhista e impactos no enfrentamento ao trabalho escravo
contemporâneo reuniu profissionais de diferentes ramos de atuação para
aprofundar o estudo da precarização do trabalho, seus reflexos na atuação da
Justiça do Trabalho e nos direitos dos trabalhadores.
O evento contou com a parceria da OAB/MG e aconteceu foi na sede do
Tribunal Regional do Trabalho 3ª Região (TRT3), nesta sexta-feira (14/7). A
seccional mineira foi representada pela vice-presidente da Comissão da Verdade
da Escravidão Negra no Brasil, Luciene Sudário Santos.
O presidente do TRT3, Júlio Bernardo do Carmo, lembrou que ainda ocorrem
casos de trabalho escravo na sociedade brasileira nos dias de hoje. "O
Brasil foi o último país a abolir a escravidão", frisou. O desembargador
disse que Minas Gerais é recordista em ocorrências de trabalhos forçados,
principalmente no Norte do Estado.
Participaram do congresso o secretário de direitos humanos, participação
social e cidadania de Minas Gerais, Nilmário Miranda, o 2º vice-presidente do tribunal,
desembargador Luiz Ronan Neves Koury, os desembargadores José Eduardo de
Resende Chaves Júnior e Paula Oliveira Cantelli e o superintendente Regional do
Trabalho e Emprego em Minas Gerais (SRTE/MG), João Carlos Gontijo de Amorim.
O encontro foi promovido pela Escola Judicial do TRT3 em parceria com o
Comitê Estadual de Atenção ao Migrante, Refugiado e Apátrida, Enfrentamento ao
Tráfico de Pessoas e Erradicação do Trabalho Escravo (Comitrate); Secretaria de
Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac); Clínica de Trabalho
Escravo e Tráfico de Pessoas da Faculdade de Direito da UFMG e o Ministério
Público do Trabalho de Minas Gerais.