A OAB Minas realizou
sessão de desagravo público, em frente ao fórum Abelardo Penna, na cidade de
Uberlândia, nesta terça-feira (25/9). O ato em defesa do advogado Eduardo
Fonseca de Almeida foi conduzido pela presidente da subseção de Uberlândia,
Ângela Botelho, e teve a participação de centenas de advogados.
Eduardo Fonseca foi preso
ilegalmente por membros do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime
Organizado (GAECO), após denúncia do Ministério Público. O pedido foi deferido
pelo juiz de direito da 4ª vara criminal da comarca, Paulo Roberto Caixeta, em
razão de suposta intermediação e participação em atos de corrupção ativa.
Segundo o presidente da
Comissão de Prerrogativas da seccional mineira, Bruno Cândido, o advogado foi
confundido com outra pessoa e a prisão dele foi requerida e deferida com base
exclusivamente em colaboração premiada sem qualquer prova. "Esse ato de
desagravo tem grande importância, pois foi realizado para reestabelecer a honra
e a dignidade de um advogado militante que não cometeu nenhuma ilegalidade, foi
preso injustamente e denunciado de forma equivocada. Este erro ambos foi
reconhecido pela justiça".
O presidente da OAB Minas,
Antônio Fabrício Gonçalves, destacou que o desagravo público é realizado para
defender todo advogado que tenha sofrido qualquer tipo de ofensa no exercício
profissional. "Nenhum desrespeito às prerrogativas será tolerado pela
Ordem mineira, que restabelecerá a honra e a dignidade do advogado
ofendido", afirmou.
Para o vice-presidente da
OAB Federal, Luís Cláudio Chaves, "a garantia das prerrogativas profissionais
são essenciais para a defesa da cidadania. Quando um advogado é acusado e
detido injustamente, o atentado não só contra o Eduardo Fonseca, mas também
contra o estado democrático de direito, porque o advogado valorizado é sinônimo
de cidadão respeitado".
O tesoureiro da seccional
mineira, Sérgio Leonardo, disse que "a OAB reafirma seu propósito de continuar
a combater as injustiças e excessos praticados contra seus inscritos e contra
toda a sociedade e jamais irá silenciar para denunciar irregularidades de
autoridade constituída".
Segundo o conselheiro
seccional, Egmar Ferraz, que representa a OAB na apuração dos fatos que
envolvem o GAECO, "a OAB Minas está atenta e acompanhando de perto todos os
fatos para impedir que injustiças perpetuem", disse Ferraz.
O advogado Eduardo Fonseca
de Almeida destacou que esse foi um erro judicial que arranhou sua imagem como
profissional. "A advocacia tem que ter seus direitos garantidos sem os quais
não consegue defender de forma adequada a sociedade", ressaltou.
A sessão de desagravo
contou com a presença dos conselheiros seccionais, Morillo Cremasco Júnior,
Deiber Magalhães, Jane Vieira Rosa, Luciomar Alves de Oliveira, Robson Divino
Alves, Eunice Brasiliense; do presidente da subseção de Uberaba, Vicente Flávio
Macedo; da presidente de Patrocínio, Angélica Medeiros; da presidente de
Itumara, Aderciona Fátima de Urzedo; do presidente de Prata, César Menezes e da
presidente de Araguari, Alessandra Jordão de Carvalho, dentre outras
autoridades.
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